Seção Poema — Sono de Urso

quarta-feira, 23 de novembro de 2011 § 2

Sono de Urso

Após o nascer do sol de engrenagem,
a vida sem tempo aniquila os ares:
o fôlego de ideias se exime dos males,
as águas dos abismos fogem da paisagem.

A vida remota remonta as barbáries;
o tempo escasso sugere superficialidades.
O ritmo insano de regime estatutário
abole os tiranos de más publicidades.

O tempo sem vida na vida sem tempo
acaba com os medos, amores e risos:
poetas não escrevem, o falcão voa lento.
As mortes fora de tempo ironizam...

(Wesley Rezende)

What's this?

You are currently reading Seção Poema — Sono de Urso at Eta literatura!.

meta

§ 2 Response to “Seção Poema — Sono de Urso”

  • Você desapareceu do blog
    deixou de dizer
    aquelas poesias
    que só você sabe fazer.
    Estamos lá esperando
    para com toda maestria
    voltar a nos enriquecer.

  • Obrigado pelo carinho, Mario.
    Estou voltando...