Sono de Urso
Após o nascer do sol de engrenagem,
a vida sem tempo aniquila os ares:
o fôlego de ideias se exime dos males,
as águas dos abismos fogem da paisagem.
A vida remota remonta as barbáries;
o tempo escasso sugere superficialidades.
O ritmo insano de regime estatutário
abole os tiranos de más publicidades.
O tempo sem vida na vida sem tempo
acaba com os medos, amores e risos:
poetas não escrevem, o falcão voa lento.
As mortes fora de tempo ironizam...
(Wesley Rezende)
Você desapareceu do blog
deixou de dizer
aquelas poesias
que só você sabe fazer.
Estamos lá esperando
para com toda maestria
voltar a nos enriquecer.
Obrigado pelo carinho, Mario.
Estou voltando...